Havia um velho que costumava meditar toda manhã bem cedo sob uma enorme árvore na margem do Ganges.
Certa manhã, depois de ter terminado sua meditação, o velho abriu os olhos e viu um escorpião flutuando sem defesa na água.
Certa manhã, depois de ter terminado sua meditação, o velho abriu os olhos e viu um escorpião flutuando sem defesa na água.
Quando o escorpião se aproximou da árvore pela água, o homem depressa se estirou sobre uma das longas raízes que se espraiava rio adentro e estendeu a mão para resgatar o animal que se afogava.
Logo que o tocou, o escorpião picou-o.
Instintivamente, o homem recolheu a mão.
Um instante mais tarde, depois de recuperar o equilíbrio, ele se estirou novamente sobre as raízes para salvar o escorpião.
Desta vez o escorpião picou-o tão gravemente com sua cauda venenosa que a mão do homem ficou inchada e ensangüentada, e seu rosto contorcido de dor.
Naquele momento, um passante, vendo o velho estirado no chão a lutar com o escorpião, gritou:
― Hei, velho imbecil, o que há de errado com você? Só um idiota arriscaria a vida por uma criatura tão feia e maligna.
Você não sabe que pode se matar tentando salvar esse escorpião ingrato?
O velho virou a cabeça. Olhando o estranho nos olhos, disse calmamente:
― Meu amigo, só porque é da natureza do escorpião picar, não muda minha natureza de salvar.
Tem pessoas assim, sua natureza é "picar as pessoas que as socorrem, que as ajudam, que só lhe fazem o bem. Sua natureza é má.
Outras mesmo sendo "picadas" não param jamais de socorrer, de amparar. Sua natureza é boa, seu coração é bom.
Qual desses é você?
O velho virou a cabeça. Olhando o estranho nos olhos, disse calmamente:
― Meu amigo, só porque é da natureza do escorpião picar, não muda minha natureza de salvar.
Tem pessoas assim, sua natureza é "picar as pessoas que as socorrem, que as ajudam, que só lhe fazem o bem. Sua natureza é má.
Outras mesmo sendo "picadas" não param jamais de socorrer, de amparar. Sua natureza é boa, seu coração é bom.
Qual desses é você?
História de Henri Nouwen
Olá, Mirr@! Muito boa a parábola!
ResponderExcluirConfesso que em nenhum momento eu esperei um final como este. Achei magnífico. Que a boa natureza impere sempre, independente do quanto a má natureza haja.
Abraço do blogueiro Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com/